Rui Gonçalves de Sequeira - Taolenn an diskennidi
Ur pennad tennet eus Rodovid BR, ar c'helc'hgeriadur digor.
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21/2 <1+?> ♀ Isabel Rodrigues de Vasconcelos [Sequeira]3
31/3 <2+1> ♂ Lopo Monteiro [Monteiro] 42/3 <2+1> ♂ Ruy Monteiro Homem de Vasconcelos [Monteiro] 53/3 <2+1> ♂ Álvaro Monteiro [Monteiro] 64/3 <2+1> ♂ João Monteiro [Monteiro]4
81/4 <4+2> ♂ Antonio Monteiro [Monteiro]5
91/5 <7+?> ♀ Mécia Monteiro (de Alvarenga) [Monteiro]6
enbroerezh: 1570c, São Vicente, SP, Brasil
eured: <4> ♀ Anna Ribeiro (de Alvarenga) [Ribeiro] g. 1560c a. a. 23 Here 1647, São Vicente, Santos, SP, Brasil
marvidigezh: 14 Gwengolo 1614, São Paulo, SP, Brasil
Sobre a nobreza da família Alvarenga, reproduzimos o que escreveu Pedro Taques - Nob. Paulistana-: "Antonio Rodrigues de Alvarenga passou em serviço do Rei a ser um dos primeiros povoadores da vila de S. Vicente, que em 1531 fundou o donatário senhor dela Martim Afonso de Sousa por concessão de El-Rei dom João III. Nesta vila casou-se Antonio Rodrigues de Alvarenga com Anna Ribeiro, natural da cidade do Porto, donde passou com duas irmãs e vários irmãos na companhia de seus pais Estevão Ribeiro Bayão Parente, natural de Beja (o qual era parente em grau próximo de Estevão de Liz, Morgado bem conhecido em Vila Real) e de sua mulher Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural da cidade do Porto. De S. Vicente passou para S. Paulo Antonio Rodrigues de Alvarenga com sua mulher, e, como pessoa tão distinta soube conseguir respeito e veneração, e foi senhor proprietário, por mercê do donatário, do ofício de tabelião do judicial e notas de S. Paulo, onde faleceu com testamento a 14 de Setembro de 1614 (C. O. de S. Paulo); e d. Anna Ribeiro faleceu em S. Paulo com testamento a 23 de Outubro de 1647 e foi sepultada na capela-mor da igreja dos religiosos carmelitas, em jazigo próprio, no qual descansavam as cinzas de seu filho Antonio Pedroso de Alvarenga, sargento-mor da comarca de S. Paulo com 80$ de soldo". Viveu em São Paulo onde exerceu, como proprietário, o ofício de tabelião judicial e notas.
Antonio era "fidalgo da ilustre casa dos Alvarenga".
Antonio veio para o Brasil, a serviço do rei, com a missão de ser um dos primeiros povoadores da vila de São Vicente, fundada em 1531 por Martim Afonso de Souza.
Mais tarde, mudou-se para São Paulo , onde, por sua distinção, conquistou o respeito e a admiração de todos.
Por mercê do donatário da Capitania, Antonio tornou-se proprietário do ofício do Tabelião do Judicial e Notas de São Paulo.7
161/7 <10+4> ♀ Maria Pedroso de Alvarenga (Freitas) [Alvarenga]eured: <5> ♂ Sebastião de Freitas [Pires] g. 1565c a. a. 1644, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: C'hwevrer 1643, São Paulo, SP, Brasil
Em 1611, Dom Luís de Sousa assumiu o cargo de governador e administrador geral das três capitanias: do Rio de Janeiro, do Espírito Santo e de São Paulo. Dom Luís, "animando aos paulistas mais poderosos e experientes dos sertões para a empresa de intentarem descobrimentos de minas de ouro ou prata, se encarregou desta importantíssima conduta Antonio Pedroso de Alvarenga".
Em 1616, Antonio, "formando uma grande tropa à sua custa", fez uma entrada para mais de trezentas léguas de São Paulo, até o sertão do grande rio Paraupava (ao norte da capitania de Goiás), que "encaminha o curso de suas águas para o caudaloso rio do Maranhão". Dois de seus cunhados foram mortos durante esta expedição.
"Por esses serviços foi premiado com o posto de sargento-mor da comarca da capitania de São Vicente e São Paulo com o soldo de 80$000".
Antonio declarou em seu testamento:
Declaro eu, Antonio Pedroso de Alvarenga, que minha mãe Anna Ribeira é minha legitima herdeira, e não tenho outra; a qual, sendo caso que faleça da vida presente antes que eu, quero e sou contente que minha mulher Anna Correa será herdeira de todos os bens que se acharem.
Declaramos que em nossa casa se criou um menino por nome Alberto, e a criação lhe demos e damos, como que se fora nosso filho carnal; e pelo amor que lhe temos, queremos e somos contentes que, crescendo ele na virtude e bons costumes e sendo capaz e suficiente para estudar, de ordenarmos à nossa custa de Ordens Sacras; e, sendo que não tenha efeito nem ele tenha suficiência para isso, lhe damos de nossa fazenda 40$000 réis e 5 almas.
Deixamos aos religiosos de Nossa Senhora do Carmo, casas nesta vila.
Deixamos as casas que estão no canto da rua que vai para a praça, que partem de uma banda com casas de Anna Ribeira nossa sobrinha, e da outra com a mesma rua em que Anna Ribeira minha mãe. As damos em dote de casamento a Anna Mourato, filha de Manoel Mourato Coelho, com tal declaração que enquanto minha mãe Anna Ribeira for viva morará nelas, e por sua morte ficarão a dita Anna Mourata.
Em nome de Deus, Amém. Saibam quantos este Codecilo virem que aos 14/2/1643, em esta vila de São Paulo, estando eu, Antonio Pedroso de Alvarenga, doente em cama, faço este codecilo em que declaro algumas coisas que no dito testamento faltaram.eured: <6> ♀ Merência Vaz [Vaz] g. 1580c a. a. 1666
marvidigezh: 1609, São Paulo, SP, Brasil
eured: <7> ♂ Pedro da Silva [Silva]
marvidigezh: 1644, São Paulo, SP, Brasil
eured: <8> ♀ Maria Missel [Missel] a. a. 1660, São Paulo, SP, Brasil
titl: Capitão
eured: <9> ♀ Luzia Leme [Leme] g. 1590c a. a. 16 Here 1653, SP, Brasil
marvidigezh: 10 Eost 1675, São Paulo, SP, Brasil
eured: <10> ♂ Salvador Pires de Medeiros [Pires] g. 1590c a. a. 1640c, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: 1671c, São Paulo, SP, Brasil
Em 1642, já viúva, Inês requereu à Câmara de São Paulo revalidação das terras de sesmaria que possuía há 18 anos "nas cabeceiras do Bartholomeu Bueno", além de mais terras no Juqueri para os filhos casados.
Por volta de 1650, seu filho mais velho, Alberto, assassinou a própria esposa (Leonor) e o cunhado. Os Camargo, da família de Leonor, revoltados, imediatamente procuraram vingança. Alberto tentou se esconder na casa da mãe, já viúva. Seus perseguidores, já altas horas da noite, dirigiram-se à fazenda de Ajuá e cercaram a casa da Matrona, gritando e fazendo tumulto. Exigiam que o assassino lhes fosse entregue, caso contrário incendiariam a casa.
Quando as ameaças se tornaram insuportáveis, Dona Inês abriu a porta em lágrimas, segurando um crucifixo. Com eloquência, implorou a todos para que, em nome das chagas de Cristo, poupassem a vida de seu filho e o deixassem ser julgado pela Justiça do Reino. Tão ardorosa foi a súplica que a corajosa viúva conseguiu o que queria.
Alberto foi preso e conduzido à vila de São Paulo, onde ficou aguardando julgamento sob custódia das autoridades. Em seguida foi levado a Santos e embarcado em direção à Bahia, onde seria finalmente julgado. Dona Inês, tentando auxiliar o filho a escapar das malhas da lei, viajou por terra ao Rio de Janeiro, disposta a conseguir sua liberdade a qualquer custo, de maneira lícita ou ilícita.
Os inimigos de Alberto, entretanto, acompanhando o réu para garantir o cumprimento da lei, ficaram sabendo que a Matrona já se encontrava em Paraty aguardando a chegada do barco. Conhecendo Dona Inês, e prevendo suas intenções, optaram por fazer justiça com as próprias mãos. Assim, quando o barco deixava o porto da Ilha Grande, enforcaram Alberto e jogaram seu corpo ao mar.
Este trágico episódio deu origem à famosa "guerra" entre Pires e Camargo, cujos registros nas atas da Câmara de São Paulo estendem-se de 1641 a 1765. Nos anos seguintes, Dona Inês, sedenta de vingança, manteve acesa a violenta guerra entre as duas famílias. Não deu trégua aos assassinos de seu filho e envolvia-se até mesmo nas disputas da Câmara, para impedir que os Camargos aumentassem sua influência política. Os adversários revidavam com o mesmo ânimo, investindo, às vezes, contra a própria casa da Matrona, na serra da Cantareira. De tais ataques, resultou, finalmente, a destruição da casa, "uma das maiores daquele tempo".
Em 1655, representantes dos Pires e dos Camargos reuniram-se na Bahia com o governador-geral do Brasil, o Conde Dom Jerônimo de Athayde, e fizeram um acordo de paz, incluindo anistia a todos os crimes até então cometidos.
O governador-geral, na ocasião, escreveu uma carta à Matrona, pedindo-lhe que perdoasse os inimigos, trazendo assim grande benefício à sua pátria e declarando-a "a principal pessoa em cujo arbítrio está a última conclusão da paz". Além disso, escreveu uma carta ao Rei, em que afirmava que "não era justo que, pela porfia de uma só mulher, que era a parte mais obstinada, padecesse toda uma capitania". Em 24 de Novembro de 1665, um decreto de Dom Jerônimo de Athayde determinou que as câmaras paulistas deveriam ter sempre o mesmo número de Pires e de Camargo, e mais um membro neutro.
Foi uma das protagonistas de uma longa série de escaramuças com a família Camargo, episódio que colocou a vila de São Paulo e arredores literalmente em pé de guerra, nos idos de 1640. A promoção da paz foi difícil tarefa, que envolveu até o governador-geral, o Conde da Autouguia, que em correspondência se referia à matrona como “a mais rija parte que houve nos casos que resultaram todos os desentendimentos e tal contenda”. Este é um caso emblemático, pois mostra bem como era o comportamento das esposas e mães no período colonial paulista: fidelidade e apego. Muito longe, portanto, da imagem tradicional de recato, placidez e submissão.
O célebre historiador de São Paulo e das bandeiras, Afonso de Taunay, certa vez afirmou que a matrona dos Pires seria uma “exceção à timidez feminina daqueles tempos”. Em poucas palavras, ele sintetizou o que algumas gerações de historiadores pensavam sobre as mulheres paulistas. Mas, nas ocasiões em que elas ficavam investidas de poder, assumiam características de autoridade e sede de vingança, atributos tidos por muitos como "masculinos".marvidigezh: 1646, São Paulo, SP, Brasil
urzhidigezh: São Paulo, SP, Brasil, Frei carmelita
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521/8 <18> ♂ João Leme [Alvarenga]eured: <11> ♂ Henrique da Cunha Gago, o Moço [Cunha Gago] g. 1593 a. a. 1665
marvidigezh: 1629, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: 1675, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: 1667, São Paulo, SP, Brasil
eured: <12> ♂ Domingos Jorge Velho [Jorge] g. 1611c a. a. Du 1670c
marvidigezh: 1664, São Paulo, SP, Brasil
eured: <13> ♂ João Bicudo de Brito [Brito] g. 1611, São Paulo, São Paulo, Brasil
eured: <14> ♀ Leonor de Camargo Cabral [Cabral] g. 1623c a. a. 1652, São Paulo, SP, Brasil
darvoud 1: 1652, São Paulo, SP, Brasil, Matou a mulher Leonor de Camargo Cabral, iniciando a Guerra Pires x Camargos.
eured: <15> ♂ Antonio Bicudo de Brito [Brito] g. 1615c a. a. 1666, São Paulo, SP, Brasil
ganedigezh: 1654, Santana do Parnaíba, SP, Brasil
eured: <16> ♂ w Antonio Pedroso de Barros [Barros] g. 1615c
marvidigezh: 1688, São Paulo, SP, Brasil
eured: <17> ♂ Francisco Dias Velho [Dias] g. 1622 a. a. 1687, São Paulo, SP, Brasil
urzhidigezh: 1660c, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: 1682, São Paulo, SP, Brasil
marvidigezh: 1693, Itu, SP, Brasil
eured: <21> ♂ Domingos da Silva [Silva] , São Paulo, SP, Brasil