José de Rezende Costa g. 1728? a. a. 1798? - Taolenn an diskennidi
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marvidigezh: 1798?, Cacheu, Guiné-Bissau
marvidigezh: 1798?, Cabo Verde, África, Dos registros de [[pt:User_talk:Pauloalceu]]
Capitão José de Rezende Costa, o pai
Filho de João de Rezende Costa (primeiro Rezende a aportar no Brasil) e da ilhoa açoriana Helena Maria de Jesus, nasceu em 1728, na freguesia de Prados, Comarca de Rio das Mortes, e faleceu na África em 1798. Casado com Anna Alves Pretto (açoriana, filha de D. Diogo de Lara), morava em sua fazenda Campos Gerais da Laje, que possuía engenho, moinho e senzala, além de uma vasta biblioteca. Era capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Vila de São José do Rio das Mortes. Tinha casa no arraial da Lage, cidade que hoje leva seu nome (Resende Costa-MG). Por envolvimento na Inconfidência Mineira, foi, junto com seu filho, condenado ao degredo em Bissau, na Guiné Portuguesa, e depois transferido para a Ilha de São Tiago de Cabo Verde (África), onde faleceu. Lá, exerceu o ofício de contador e inquiridor, dentre outros.
SEU FILHO... Conselheiro José de Rezende Costa, o filho
Nascido em 1765, na freguesia de São José do Rio das Mortes, e falecido no Rio de Janeiro em 17/06/1841, era o mais novo dos Inconfidentes e único não-sacerdote a voltar do degredo. Tinha 24 anos quando se envolveu na Inconfidência Mineira. Atrasou sua ida para Universidade de Coimbra, por pretender cursar a universidade projetada pelos conjurados. Após dez anos na África (1793-1803), exercendo cargos no governo de Cabo Verde, obteve licença para passar a Lisboa em 1804, onde serviu em outros cargos. Foi para o Rio de Janeiro em 1809, a chamado do príncipe regente, onde foi encarregado de tudo que era relativo a diamantes. Em 1821 foi eleito deputado para as Cortes Portuguesas por Minas Gerais, sendo também deputado na Assembléia Constituinte de 1821 e 1823, e na primeira Legislatura Ordinária em 1826. O prédio da Assembléia era a antiga Cadeia Pública de Vila Rica, e os debates legislativos travavam-se no mesmo lugar onde 31 anos antes ouvira sua condenação. Em 1827 obteve sua aposentadoria e o título de Conselheiro do Império. Em 1836 escreveu uma memória histórica sobre diamantes, seu descobrimento, contrato e administração. Em 1840 foi eleito Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, quando então escreve sua versão da Inconfidência, comprometida pela situação política do país e por suas amargas lembranças. Sepultado na Igreja de São Francisco de Assis, em 1850, seus restos mortais foram transladados para o Cemitério do Catumbi, Rio de Janeiro. Deixou dois filhos: Antônio Pereira de Rezende e José Pereira de Rezende.
O inconfidente José de Rezende Costa (1728-1800) - um dos heróis da Inconfidência Mineira, condenado à morte, pela forca, tendo sua pena comutada na de degredo, em 1792, pelo tempo de 10 anos, em Bissau, na Costa dÙuAfrica, onde faleceu - ÙS.. o prestigioso lavrador, da fazenda dos Campos Gerais, que tomara parte saliente na Inconfidência Mineira e, por isso, condenado ÙCa que com baraço e pregão fosse conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morresse morte natural para sempre. A pena, entretanto, fora comutada para o degredo em Bissáo, na África, por 10 anos, dele compartilhando o Conselheiro José de Rezende Costa, filho do Capitão José de Rezende Costa, que falecera em 1789, com a idade de 72 anos. De regresso á pátria, José de Rezende Costa fora investido de importantes cargos públicos: Administrador da Fábrica de Lapidação de Diamantes, Contador Geral do Erário. Escrivão da Mesa do Tesouro e, ainda, agraciado com a Comenda da Ordem de Cristo.ÙT (Gumbleton Daunt, VII).
Ainda sobre o Capitão José Resende Costa, tio materno do marquês de Valença, escreveu Sacramento Blake (Dicionário Bibliogr., V, p.147): ÙSFoi um dos briosos brazileiros que, sentindo atear-se-lhes no peito a sagrada flamma da liberdade de sua querida pátria, se comprometeram no tão arriscado, quanto glorioso passo para a independência della por meio da conspiração denominada inconfidência, pelo que foi preso e setenciado a degredo por dez annos na ilha de S. Thomé de Cabo Verde, sendo seu pai também compromettido na conspiração e degredado para Bissáo. Muito prestígio, por certo, tinha o inconfidente José de Rezende Costa pois, da forca, acabou sendo degredado para Cabo Verde, onde, apesar de ser considerado ÙSpersona não grataÙT, no Brasil, já em Cabo Verde serviu nos lugares de Ajudante da Secretaria do Governo e da Escrituração do Real Contrato de Urcela, Secretário do Governo, Escrivão da Provedoria da Real Fazenda e Encarregado do Comando da Praça da Vila da Praia. É difícil de acreditar, de que tal ÙCelementoÙD, escapara de uma forca. Ainda em Cabo Verde, cumprindo seus dez anos de degredo, foi Capitão-mor do Forte de Santo Antônio, até 1803. Após cumprir ÙSsua sentençaÙT de degredo, retornou a Portugal, em 1804, onde serviu nos lugares de Escriturário do Real Erário e da Casa e Estado das Senhoras Rainhas de Portugal. Em 1809, retornou ao Brasil, onde exerceu outros importantes cargos públicos: Administrador da fábrica de lapidação de diamantes, contador-geral e escrivão da Mesa do Tesouro, sendo aposentado em 1827 - ocasião em que seu sobrinho, já com o título de conde de Valença, estava aposentado como Desembargador do Paço, e exercia a função de Ministro da Justiça. Saiu eleito Deputado por Minas Gerais às Cortes de Lisboa, não tomando posse. Em 1823 era Deputado Constituinte. Enfim, de Inconfidente à forca e, da forca a Conselheiro do Imperador, em 1827; V - o neto, o marquês de Valença, conforme vai descrito no título Ribeiro de Rezende (v.s.); VI - o quarto neto, Dr. Astolfo Pio da Silva Pinto, nascido a 23 de Março de 1842, na Fazenda do Capivari, em Caldas (Parreiras), e falecido a 25 de Março de 1892, no Rio de Janeiro. Filho de Gabriel Antônio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Tavares. Bacharel em Direito pela Academia de São Paulo em 1861. Deputado Federal à Assembléia Constituinte de 1891. Presidente da Câmara dos Deputados. Advogado e Fazendeiro nos Municípios de Machado e Além Paraíba. Chefe Político de prestígio. Teve iniciativa da Estrada de Ferro, Leopoldina, de Volta Grande e São Sebastião da Estrela, tendo tido o seu nome, numa homenagem, dado a uma das estações.